quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Feminismo e Machismo, qual é o limite?

Sei que demorei , o quê, um ano? Sei lá, mas vim escrever porque senão, eu caio na famosa depressão, a maldita que baixa meu humor com qualquer coisa.
Primeiro, eu me mudei, WEEE! E pra um lugar melhor, e não, não é o céu, ainda estou viva.
A questão é, tenho um professor de química que é muito legal, mas hoje, ele teve de resolver umas coisas.
Basicamente, ele e a família iam viajar, mas enquanto ele ficava em casa, tomando banho, a esposa foi buscar as filhas de carro. No caminho, um louco correndo com mais de 100 km por hora bateu e quase mata ela, mas ficou bem quebrado. Os policiais viram que ele estava sem documento da moto, com drogas e tal, mas não anotaram.
Meu professor e ela deram ajuda, pagaram um monte de coisas, como hospital do cara, o carro que quase foi totalmente destruído, etc. Aí vem o pai do garoto chamando ela de ***** (adjetivo pátrio, não incluo aqui mas aviso que é de estado) filha da p*** (isso não é adjetivo pátrio, tá mais pra profissão).
As irmãs do cara explicaram que o pai era machista, nunca deu atenção pra elas e que o garoto de 33 anos era praticamente uma dondoca, não terminou estudo, não trabalha e nem casou, é sustentado com prazer pelo pai (o que me dá ideia de que o cara é apaixonado pelo próprio filho, tá quase uma esposa burra que sustenta o marido vagabundo). Tá.
Dois meses depois, o cara dondoquinha (que vou apelidar de vadia, porque tenha dó, ele vai se ofender mais assim e merece ser ofendido depois de tamanho egoísmo, hipocrisia e nojentice) chega e processa a mulher que ele atropelou e que deu assistência no hospital, alegando que ela não fez isso, e não tinha nem anotações sobre como ele estava quando bateu (não me refiro às partes quebradas, e sim às drogas e a ausência de documento). E o pior, a justiça só seria feita se ou ele tirasse a queixa, ou eu arranjasse um matador de aluguel pra deixa-lo irreconhecível, queimado, e com os membros (sim, todos, inclusive o que "o faz homem", na teoria, porque isso não é homem, é uma vadia (não, não estou xingando os gays, na verdade, chamá-lo de vadia xinga as próprias vadias, coitadas, mas não tenho palavra melhor) arrancados e esfacelados.
Pena que não conheço nenhum e nem tenho dinheiro pra isso. D:

A outra coisa que me deixou chateada: Qual é o limite para o machismo e para o feminismo? Tantas piadas "mulher no volante, perigo constante", dando a ideia de que pra bater o carro, basta ser mulher, e uma garota da sala se encarnou comigo.
Pra terem uma ideia, ela tem uma arma de choque e já matou um pombo com a dita cuja, quando estava de TPM, porque ele fez cocô no pé dela. Primeiro, quem é o louco que deu esse troço pra ela? Segundo, o pessoal meio que toma cuidado com ela, mas eu não tenho medo, porque se ela sequer encostar aquele troço em mim, minha mãe com certeza vai processá-la. E ela não é um deus, pelamor! ¬¬ Nem uma ditadora, e mesmo que fosse essa última, eu não ia deixar de ser quem sou somente para agradar, sei que mesmo assim ela não ser menos cruel comigo, então pelo menos sou uma mártir e não uma simples vítima.
Bem, antes do professor contar o que aconteceu, ele contou no fim da aula isso lá de cima, chegamos a um assunto de carro e o professor comentou de forma bem-humorada que as mulheres não se interessam muito por carro. Aí, eu, que sou gaiata por natureza e talvez  genética graças ao meu tio e minha bisavó, comento que as mulheres se interessam sim, pra batê-los.
E antes que alguém reclame, é comum ouvir que a mulher estava bêbada, drogada ou quase dormindo quando bateu com o carro? Não. E o homem? Sim. Então a mulher faz sem querer ou na raiva (vide TPM), e muito raramente se deixando inconsciente (, e o homem faz se deixando inconsciente ou por querer (raiva, ou TPM masculina), ou sem querer (vem um doido como o de lá de cima e se mete na frente quando tava tudo certinho, a mesma coisa no sem querer da mulher. No sem querer masculino também inclui falta de uma noite de sono). Mas quando é homem, é porque estava com raiva, dormiu, bebeu, se drogou ou foi um acidente. E quando é mulher... É porque é mulher, primeira coisa que as pessoas pensam.
Tem problema brincar tão perto do limite, e ainda sim, não ultrapassá-lo? Eu não ofendi ninguém, não me referi a ninguém. Eu disse que eram elas em geral, não todas, mas algumas sim. Em geral tava implícito, quase óbvio, só faltava uma faixa em néon, porque eu não falei todas as mulheres, e sim as mulheres, em geral. Matei alguém? Alguém se ofendeu? Eu disse claramente que não tem exceções, nesse caso, que não tem grandes exceções que quase dividem as mulheres em categorias, disse?
Não.
NÃO! Eu não fui machista, eu falei algo que está no imaginário, no primeiro pensamento que vem à cabeça da pessoa quando ela ouve tal notícia. Eu tirei onda com a ideia que, de acordo com as pessoas em geral (novamente, em geral, não são todas), a mulher faz isso por ser mulher, e que talvez elas fizessem de propósito (isso na minha mente, se eu acreditasse que mulher no volante é perigo constante. SE. Não coloquem palavras na minha boca ou ideias no meu pensamento.
Aí vem a garota, que matou um pombo por não conseguir se controlar, que parece gostar de deixar claro que pode fazer isso com uma pessoa (e vai ser processada e presa, digo e repito, se fizer isso), e diz que eu sou machista?
Eu, que brinquei de boneca com meninos (o que pra um(a) machista, é o fim dos tempos)? Eu que comecei a abster minha mente desse negócio de gênero?
Melhor, almas têm gênero? Alma é mulher e Almo é homem? Gramo é uma planta (espere, um planto) macho? Barato é o marido da barata? Andrea é, em todas as nacionalidades, nome de mulher?
Se eu nunca vi alguém se referir à cobra macho como "cobro", não me sinto na obrigação de separar tudo em gêneros obrigatórios, e por isso, estou mais pra realista do que machista, é assim que as pessoas em geral pensam, não é obrigatório eu pensar assim pra falar disso. Se a feminista começar a explicar sobre o machismo, no que consiste, ela deixa de ser feminista por estar explicando um conceito "rival"?
Afinal, qual é o limite? Eu deveria começar a usar roupas que confundisse as pessoas sobre meu gênero pra poder me expressar como eu me sinto, o que penso e o que vejo pensarem?
Não sou o que chamam de lésbica, sapatão. Se for pra especificar, sou hétero, mas gosto de meninos fofinhos ou compreensivos. Só que admiro mais uma boa amizade. Quando amor começou a envolver o gênero tanto assim? Afinal, amor não é uma receita de bolo como mulher + homem = amor = casamento = filhos = "abençoado pela sociedade por Deus, Allah, e tudo mais. Deveria ser algo como companheirismo + confiança + tolerância + amizade + admiração + uma pitada de atração = amor. É o que acho.
Eu sou anormal por pensar assim? Eu só acho que, independente de gênero, amor quando correspondido não deve ser barrado. O gênero não nos impedir de amar, assim como, que nem o meu caso, não deveria impedir de esquecer os problemas e rir.
O padre Feliciano, os machistas, as feministas, Deus, alguém iria me recriminar tanto assim só pelo fato de eu me abster do gênero e deixar de ver as pessoas como homem e mulher para vê-los como espíritos encerrados em corpos para evoluir? Isso seria machista, feminista, ou o quê?
Comentem o que quiserem, mas me respondam, eu sou anormal por pensar assim? Deveria ser queimada numa fogueira ou crucificada e desmembrada por um pensamento que só está tentando compreender? Por quê?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Kaai Yuki - Vocaloid

Vocês devem saber que eu adoro Vocaloid, e meus favoritos são os Kagamine e a Hatsune, mas tem uma que também é bem legal. Estou falando de Kaai Yuki.
Eu não tenho os dados oficiais, mas posso dizer quais músicas boas ela canta. Apesar de tudo, as pessoas sempre a reconhecem por Lavender Town.
Pelo relato de uma conhecida da internet e o meu próprio, é muito fácil se assustar com Lavender Town. A doce voz junto com uma letra de música super depressiva, causando pena e até compaixão em quem a ouve. E um final assustador, os olhos dela no video ainda me assombram semanas depois.
Mr. Music, que conheci pouco tempo depois, tem a participação dela também, assim como Handbeat Clocktower, onde ela canta um pouco com Kaito.
Algo interessante é que Yuki sempre canta dois tipos de música. Não importa, se um produtor escolher ela pra cantar, a música sempre vai ser ou:

  • Infantil, como Flower Crown e Disco Chocolatheque. É muito fofa a voz nessas músicas, já que Kaai tem nove anos, o que aumenta a fofurice.
  • Assustadoras, como Lavender Town, Calalini e Rugrats Theory. A voz dela lembra as de aparentes crianças de filme de terror, que depois se mostram pesadelos, ou apenas almas que clamam por ajuda, mesmo que nós tenhamos medo delas.
Pelo que achei no Vocaloid Brasil, o item dela são maçãs (assim como o negi é de Miku e sorvetes, de Kaito).
Ela é de Sagitário, 4 de dezembro. Foi a primeira Vocaloid com voz de criança, o que faz dela única. Sua identidade é como aluna de Kiyoteru (de quem vou falar futuramente). Sua voz é bem elástica, o que permite que ela cante também em inglês quase fluente.
Foi criticada, e até sugeriram que Kiyoteru é um lolicon, e ela a loli, mas essa imagem se dissolveu aos poucos. Não que eu imagine lolicon, mas é o que disseram. E sinceramente, essas pessoas que pensaram isso tem uma mente suja pra caramba.
Kaai tem um significado bem fofo, Som do Amor. Sua dubladora é desconhecida, talvez pra proteger a identidade da pirralhinha dona da voz.

Flower Crown parece ser falar por um rei jovem, egoísta e nascisista , já que citam ele com "olhos de criança", mas também como o Rei que todos temem. Kaai Yuki seria alguma serva, ou até amiga, algo parecido, já que ele pede pra fazer um colar de flores pelo que entendi.
Rugrats Theory fala sobre uma lenda urbana de The Rugrats, muito cruel mesmo. Angélica teria criado os bebês em sua imaginação, já que o relacionamento com o pai é superficial e a mãe a ignora. Ela seria esquizofrênica (vocês ouvirão de novo essa palavra mais tarde). Angélica fica cada vez mais violenta, aparentemente, e já que ninguém se importa realmente com ela, ela decide se matar ("Agora meu mundo é perfeito"). Triste, não é?
Para acalmar vossas jovens mentes, Disco Chocolateque é perfeito. Pode dar um pouco de fome por falar tanto de chocolate, mas é bonitinho :3 E é engraçado ver Kaai Yuki rebolando.
Para terminar, Calalini é inspirado numa menina chamada Jani, que é esquizofrênica (não falei?) desde criancinha. Ela vê seres, em sua maioria malignos (mandando ela machucar a família ou à si mesma. Terrível. Se verem a entrevista que ela fez na Oprah, se pode jurar que uma criança normal, apenas agitada demais. É como se ela estivesse vigilante sempre... Ah, esqueci de dizer que Calalini é uma ilha entre o nosso e o outro mundo, de acordo com Jani, onde vive os seres que a perseguem.

BadBye ^^

sábado, 10 de novembro de 2012

Análise de Fanfics Kagaminecest

Eu não leio há anos, nem sou fã do casal há anos, foi mais algo como "botei os olhos e gostei", mas percebi que Fanfics de Kagaminecest, mesmo as mais legais, são meio clichê.

Kagamine Rin:
Ou:

  1. Ela é fofa demais, ou;
  2. É como uma "garota normal" (tem seus momentos de fofura, mas sabe ser um pouco séria) que é mais comum, ou;
  3. É alguém bem sofrido, como numa fic de BadBye que li.

Tem gente que não faz Twincest, aí ela pode ser até desconhecida do Len (apesar que em algumas, ela e/ou ele descobre depois que são irmãos). Mas seguem a versão de alguns PVs, em que Rin é protegida.
Ela costuma ter medo dos dois ficarem juntos, se ela for Tipo "fofa" ou Tipo "garota normal". Se for sofrida, ou vai afastá-lo por já ter se acostumado a dor, ou a esperança surge.

Kagamine Len:
Já vi ele de muitas formas:

  1. Superprotetor e fofo.
  2. Superprotetor e assustador (como na fic de BadBye que li, que ele mataria por ela, e era até meio psicótico)
  3. Tarado. (Não, sério! Já vi mais de uma vez esse tipo!)
Parece pouco, mas não é. Tem algumas que como tarado, ele realmente se importa com Rin, a ponto de jogar sua perversão pra cima de outras pessoas, como uma de Spice que li. Outras, que ele é pegador e fica inicialmente com Rin por causa de alguma aposta, vi duas assim.
Superprotetor e fofo acontece com frequência, mas principalmente quando são irmãos. SP e assustador, bem, é preciso procurar bem, mas a de BadBye que li, eles eram irmãos. Não é necessário que eles sejam irmãos em qualquer um dos tipos, já que vi versões em que não eram, dos três tipos.

Hatsune Miku:
Só vi uma em que não começavam amigas, mas logo se tornavam, mais pra frente. Em sua maioria, é quem ajuda nossa Rin-chan a entender seus sentimentos, apesar que eu suspeito que em quase praticamente toda fanfic que aparece, ela ajuda.
Costuma ficar com Kaito ou Mikuo, apesar de ter uma fanfic muito fofa em que aparece num Yuri (que é quase Shoujo Ai, diz que elas se gostam, se amam, lutam pelo que sentem, mas não chegou a ter um único beijinho, só um que foi apenas citado). Com Mikuo, numa Kagaminecest, costuma ser Hatsunecest, ou seja. ou seja, os dois são irmãos também. Legal, né?

Akita Neru:
Se existe uma fanfic que não a retrate como uma vadia, é só mandar o link!
Ela sempre aparece gostando do Len, nem que seja só no início, pra trazer dificuldades para Rin, não importando se o casal é irmão ou não.
Às vezes, é namorada do Len em alguma parte, ou é caidinha por ele, não importa, já teve varias vezes que ameaçou Rin, mandou ela ficar longe, etc. Ou seja, apesar de 96Neko ser mais apaixonada/louca por Len nos PVs, Neru toma seu lugar nas fanfics.

Bem, é isso, só uma coisa que pensei hoje. Se concordam, comentem, estou ganhando uma birra com leitores-fantasmas. Se continuar assim, faço um exorcismo!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Diferença de Colega para Amigo


Só pra não ficar abandonado... Isso não é meu, mas eu concordo com tudo. :D

Diferença de COLEGA para AMIGO...
Colega: separa sua briga;
Amigo: já chega na voadora;
Colega: chama seus pais de senhor e senhora;
Amigo: chama de pai e mãe.
Colega: nunca viu você chorar;
Amigo: sempre teve os melhores ombros para você chorar;
Colega: nunca pede nada para beber e comer;
Amigo: abre o armário e se sente em casa;
Colega: pede pra você escrever o seu número de telefone;
Amigo: pergunta pelo telefone dele, pq não se lembra onde colocou
Colega: pede alguma coisa emprestada e devolve em uns dias;
Amigo: tem um guarda-roupa cheio de coisas suas;
Colega: sabe algumas coisas sobre você;
Amigo: poderia escrever uma biografia sobre você;
Colega: não ficaria com você se as outras pessoas não tivessem com você;
Amigo: sempre ficaria com você;

sábado, 27 de outubro de 2012

Paradichlorobenzene

Mais uma vez, eu saí sem dizer nada. Mas o clima é cada vez mais sufocante em casa, e não é como se a pessoa mais próxima que tive durante toda minha vida estivesse próxima agora.
Eu só queria ser um pouco malvada, odeio regras. Não gosto de aprender coisas que em 60% são inúteis. Não deveria-se aprender o que nos interessa? Isso não faz sentido, aprender coisas que odeio.
Sempre que saio, percebo que é tudo tão difícil! Eu faço coisas sem saber o significado. Quando quero encontrar o significado, saio pelas ruas, pensando, perguntando. Algumas pessoas me ignoram, e outras dizem que nunca chegaram a pensar nisso. Algo que todas tem em comum é a falta de respostas às minhas perguntas.
Acho que no fundo, não tem significado, não há resposta, nada pra encontrar. Passeio pelas ruas, canto, danço, grito, e não importa quem seja, animal ou humano, olha pra mim, assustado. Estou decaíndo, ou será eles? Estou vendo a decadência dos outros, ou apenas me olhando no espelho?
Não quero ser reprimida, então sempre fujo, sempre esquecendo das consequências. Que consequências? Meu irmão me odeia cada vez mais. Mas será que ele não pode simplesmente me entender? Não gosto quando me dizem o que fazer!
Afinal, pra quê estou vivendo? Por mais que me esforce pra saber, não consigo responder. Ninguém sabe, e a única coisa que posso responder, é pecado. Tem a ver com amor, mas é pecado. Amor em excesso por Sunny.
Olho para o céu, nublado agora, e me pergunto o que posso fazer agora, mas não tenho como responder. No dia seguinte, lá vai eu, fazendo coisas sem saber o significado delas.
Soube que Sunny tem sido idolatrado por algumas crianças, sei lá o motivo. Será que está satisfeito com o jeito que as coisas estão?
Encontrei meu irmão caído no chão, como se tivesse brigado, e o levei pra casa,  contando o motivo de minhas saídas. E perguntei:
- Sunny, o que é o bem? O que é o mal?
- Eu não sei...
Porque ele tinha de não saber? Eu preciso de uma resposta, por que nem ele podia me responder?
Comecei a divagar, mas sem esperar uma resposta, já que eu não a teria:
- Irmão, se eu quebrar as regras, alguma coisa nisso vai mudar? Aliás, de que vale minha vida? Eu não sei de mais nada...
Percebi que ele também divagava, e não importava com quem, eu queria dizer tudo. Por isso levei um susto quando me chamou de repente:
- Irmã, existe algum significado pra essa vida?
Pensei muito, por alguns minutos, quando respondi:
- Não existe significado pra essa vida. Só se for... - Você, meu irmão. Mas isso seria pecado, não é? Meu rosto esquentou.
- Estamos decaindo... - Ele comentou, com um riso seco. Como ele podia pensar isso? Ele era mais divino que eu, era mais forte que eu. Conseguia aguentar essa sociedade sem reclamar ou atrapalhar, e eu não conseguia. Ele era mais perfeito que eu.
Empurrei-o, num impulso, mas me arrependi e o puxei de volta, deitando parte do meu corpo em seu colo e o abraçando pela cintura, e encostei a cabeça em seu peito. Cheiro tão bom...
- Você estava certo, e eu estava errada. - Eu disse, tentando colocar nas entrelinhas que o único que decaía entre nós dois era eu.
- Dançar em palavras sem sentido é só uma forma de esquecer essa inutilidade que sentimos, não te recrimino. - Meu rosto se aqueceu mais uma vez ao sentí-lo acariciando meu cabelo, nossa única diferença física. O dele é mais claro e dourado, e o meu é bem escuro. Somos gêmeos idênticos, mas por pouco não somos iguais, como eu gostaria que fosse.
- Mas deveria. E o que você fazia com aqueles garotos, a ponto de eles te baterem?
- Coisas impossíveis de se perdoar. Acho que apenas se eu desistir de tudo agora, posso ser salvo.
Eu sabia o que aquilo significava. Ele pensava em suicídio.
- Não diga isso! - Gritei. Nossa maior semelhança era isso, nossos olhos. Azuis, cristalinos, mas com certeza o dele era mais límpido que o meu. Eu realmente não queria perdê-lo, o significado de minha vida era ele, só ele!
- Eu tenho que aceitar, perdoar, irmã, mesmo as risadas, os ciúmes...
CHEGA!
- Então por que não faz isso agora? - Gritei de novo.
- Não agora, estou cansado. - Me puxou de repente, carregando-me em estilo nupcial. Fiquei com vergonha, mas ao mesmo tempo, era bom aquela demonstração de carinho, tanto que me esqueci da raiva. Fiquei um pouco decepcionada ao ver que ele me deitou na minha cama, mas foi para a dele.
Relaxei um bocado, mas antes de cair no sono, Sunny comentou para o nada, achando que eu já tinha dormido:
- Nós seremos salvos?
Me sinto tão hipócrita... Eu tenho minha resposta. O significado dessa minha vida é Sunny. Mas a dele, qual será?

Continuação do outro. Esse teve mais insinuação de incesto que o outro, mas explica reações, ainda utilizando passagens da música original. A diferença é que Melody, que não tem o nome dito nesse, agora notei, sabe o significado da canção que é sua vida. Só que é errado sentí-la de acordo com a sociedade, que é mais hipócrita que ela.
É isso. Quando eu ver Toluene, talvez faça um texto sobre essa música também. Talvez...

Antichlorobenzene

Pra ler o que está escrito, clique na imagem.

Todo dia era a mesma coisa. Melody fugia pra algum lugar, e eu ficava em casa, só observando. Não importa o quanto fomos próximos uma época, eu só sei que nos afastamos tanto que ela sai por aí, fazendo sabe-se lá o quê.
Ela não percebe que perde alguém querido aos poucos toda vez que tem esse tipo de atitude. Chega! Não quero mais ficar esperando em casa. Vou fazer algo que vai mudar o mundo, em vez de esperar sentado.
Cheguei no parque, umas crianças estavam brincando. Perguntaram pra mim o que eu estava fazendo ali, eu respondi que iria fazer tudo ficar certo. Nunca mais as vi, mas soube que arranjavam seguidores pra mim, que logo batiam na minha porta.
Eu prometia coisas, e a forma que eles me idolatravam era gratificante. Apesar que eu nunca cumpri minhas promessas... E foi aí que tudo desandou. Eles perceberam que eu não as cumpria, e me bateram. Me abandonaram, sangrando, ali no meio da rua.
Por sorte, Melody passava por ali perto, me viu daquele jeito, e me levou pra casa. Em dias, era a primeira vez que eu chegava a ver ela voltando. Eu sempre a via sair, mas não a via voltar, no outro dia ela já estava.
Meru-chan me contou o que aconteceu. Ela não aguentava mais seguir ordens, só fazer o bem. Mas quando fugia, procurava saber o que fazer, perguntava às pessoas, mas nunca era respondida.
- Sunny, o que é o bem? O que é o mal?
- Eu não sei...
E não sabia mesmo.
Afinal, isso que chamam de vida é tão cheio de inimigos, tristeza, dor, futilidades e frustração... Tantas leis, regras, ordens, para não chegar a lugar nenhum, ou apenas estender a estrada.
É tão difícil... Quando eu quero parar tudo, mas nem isso é permitido, e acabo perdendo tudo. É tão doloroso, quero que esse tipo de ordem desapareça, e que eu possa sair e gritar com toda a minha força, sem que me olhem com esse olhar de quem tudo e todos julga.
- Irmão, se eu quebrar as regras, alguma coisa nisso vai mudar? Aliás, de que vale minha vida? Eu não sei de mais nada...
Eu ouvia as divagações em voz alta da Melody, enquanto divagava interiormente.
Aliás, que tipo de ordem mundial é essa? Nascemos, nos matamos de estudar, temos de ter uma vida amorosa razoável e suprir as exigências de alguém que só se importa com nossa aparência, nos matarmos de trabalhar, ferrar uma alma trazendo ao mundo e fazendo o mesmo tipo de exigência que sofrermos, e se não tivermos um infarto, ou é suicídio com antidepressivos e bebida que resulta numa overdose ou aturar uma velha/o chata/o pelo resto de nossa vida. Tudo isso, mantendo as aparências de uma feliz família de comercial de margarina.
- Irmã, existe algum significado pra essa vida?
Ela levou um susto quando interrompi suas divagações, mas não respondeu rapidamente. Pensou por muitos minutos até responder:
- Não existe significado pra essa vida. Só se for... - E calou-se, com uma vermelhidão espalhando-se no rosto.
- Estamos decaíndo... - Dei um riso seco. Ela me empurrou, e quase caí do sofá, mas me puxou de volta e me abraçou.
- Você estava certo, e eu estava errada.
- Dançar em palavras sem sentido é só uma forma de esquecer essa inutilidade que sentimos, não te recrimino. - Lancei um olhar carinhoso para Melody, acariciando seus cabelos loiros escuros.
- Mas deveria. E o que você fazia com aqueles garotos, a ponto de eles te baterem?
- Coisas impossíveis de se perdoar. Acho que apenas se eu desistir de tudo agora, posso ser salvo.
- Não diga isso! - Ela me olhou com aqueles olhos azuis cristalinos, tão semelhantes aos meus, mas que no momento relampejavam. Ela tinha medo de me perder. Eu também não queria perdê-la, mas o que fazer?
- Eu tenho que aceitar, perdoar, irmã, mesmo as risadas, os ciúmes...
- Então por que não faz isso agora? - Melody gritou.
- Não agora, estou cansado. - Carreguei-a em estilo nupcial até o quarto que dividíamos, e a deitei em sua cama, me deitando na minha depois. Antes de fechar os olhos pela última vez naquele dia, perguntei algo sem me referir a ninguém exato, já que minha irmã já ressonava na cama ao lado:
- Nós seremos salvos?

Inspirada quase totalmente nas duas músicas Paradichlorobenzene e Antichlorobenzene, mas me inspirei num drama pessoal que li num blog, (a parte do início, que Sunny reclama da irmã estar perdendo aos poucos uma pessoa querida, ou seja, ele).
Sunny seria a Rin na música (Antichlorobenzene) e Melody seria o Len (Paradichlorobenzene). Num comentário, tem uma pequena explicação da saga Benzene:
eu entendi tudo!:o
benzene:jogo de palavras,sem significado
nitrobenzene:também sem significado
paradichrobenzene:o egoísmo e a mentira só fazem as pessoas sofrerem,
anti-chlorobenzene:Loucura do arrependimento,odio,ciumes,aut­o-satisfação
toluene:Julgamento dos pecados das outras musicas,len e´um idiota egoísta com ego cheio de inveja ciumes e auto-satisfação,rin faz a mesma coisa que ele ao ficar furiosa com as atitudes dele
MORAL:esses pecados s[ó trazem sofrimento e tristeza para as pessoas.

Entenderam? Eu não entendi muito, só a parte das músicas legendadas. Os outros ainda não vi.
A parte que escrevi sobre a ordem mundial, foi mais minha opinião, okay? Pra mim não tem sentido sacrificarmos tanto para seguir exigências que nem sempre nos dão um final feliz. Por que acham que existe tantos anti-depressivos e tanto suicídio por parte dos países que mais seguem essa ordem? Os únicos que ficam felizes são quem lucra com essas mortes, que de acordo com algumas teorias polêmicas (mas que até fazem sentido, às vezes) são os Illuminati. Por que não mudar essa forma limitada de seguir a vida?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Karakuri Pierrot

Fiz com inspiração dessa música. Não vai ser igual ao video de Vocaloid, apenas o sentimento que é parecido. As imagens não são minhas.



Pronto. É assim que me vê, não é? Uma palhaça, um brinquedo. Já estou farta disso.
Quando te vi pela primeira vez, você parecia tão legal... Mas aquela garota brincou demais com seu coração, e ativou um instinto sádico em você.
Aí eu, que era caidinha por você, aceitei me esforçar para que a esquecesse.
Isso não vai ajudar, se me tratar sempre como um brinquedo.
Me fazia passar vergonha, todos passaram a se afastar de mim, e as vezes dizia pra outras garotas que eu não era sua namorada, e ficava com elas na minha frente... E eu que devia engolir esse tipo de comportamento.
Não me ama de verdade, não é? Não sei nem se tem algum apreço, algum afeto, por mim. Com certeza, eu era sua amiga, mas você não quer meu bem, não é amigo.
Essa máscara de palhaço, um dia iria quebrar, mas você esqueceu. Esqueceu que por baixo dessa máscara, eu tinha sentimentos, e que realmente me importava com as coisas boas e ruins que você fizesse.
No dia que essa máscara quebrou, você não viu, mas estavam todas as pessoas, que antes eram minhas amigas, rindo de mim. Doeu, sabia?
Voltei pra casa correndo, meus pais ainda não tinham ido trabalhar, e me consolaram. Pela minha saúde mental, eles decidiram se mudar. Que bom. Assim eu ficaria longe de você, e talvez nunca mais te visse.
Não imagina como fiquei feliz em ficar longe de ti. Ainda sinto amor por você, mas agora, isso está sob controle, e não terei problemas com isso, nem tão cedo.
Acredita que quando falei para seu amigo, pra entregar aquele bilhete para terminarmos, ele riu? De desprezo. O que você disse a seus amigos? Que era só uma palhaça, um brinquedinho, uma marionete que faria tudo que você manda?
Não acredito que gosto de você. Não, eu gosto daquele garoto doce de antes, que se importava com os outros. Onde ele está, o que aconteceu com ele? Não acredito que ele morreu, e sim que está em algum lugar dentro de seu coração, angustiado. Mas vivo.
Estou farta.
Adeus.



Foi só inspiração a causa de eu escrever. E nem está tão angustiante, antes, eu pensei em fazê-la se jogar de um prédio.
Mas uma vida não deve ser sacrificada por desilusão, não é?
Carta, e-mail, anos depois do término... Pensem o que quiser.
Só sei que as pessoas não deveriam se entregar de bandeja assim, no amor. É difícil, mas poucos sabem amar hoje em dia, todos só sabem quebrar a cara.
Os casamentos de antigamente não duravam bastante por divórcio ser algo horrível na visão deles, e sim porque não se doavam tanto. A educação rígida os fez assim. Essa é a diferença entre os adolescentes de antes e de hoje.
Havia respeito, antes e durante o casamento. Me mostrem alguém que respeite a esposa de verdade, antes de ela se tornar esposa e anos depois.
As mulheres de antigamente não tinham ataques de ciúme, mesmo sabendo da "outra". Outra diferença, causa de muitos divórcios e términos.
É isso.

domingo, 14 de outubro de 2012

Hotel Transylvânia

Ontem, assisti no cinema o filme Hotel Transilvânia. Digamos que ele é bom pra tudo:

  1. Para as criancinhas.
  2. Para namorados.
  3. Para pais.
E tudo de uma forma que dá certo.
Tudo começa quando antes do filme começar, quando a mulher do Drácula foi morta. Então ele e a filha dos dois passam a morar num castelo escondido dos humanos, e frequentemente os outros monstros ficam lá (hotel, lembra?).
Drácula vive dizendo a filha, Mavis, que os humanos são assustadores, mas ela insiste em sair, só pra ver se eles mudaram.
O aniversário de dezoito anos (ou, no caso dela, cento e dezoito) chega, e o vampirão diz que deixa ela ir numa vila ali perto. O problema é que essa vila não existe mais, é só os zumbis ajudantes do Drácula que fizeram, pra fazer ela acreditar que não podem sair do castelo e ele poder protegê-la.
Aí fica a parte do (querido pai, querida mãe, só porque você sofreu no mundo, não quer dizer que tenha que prender seus filhos em casa e não deixá-los viver com seus erros e acertos.)
A parte para namoradinhos é que um humano, Jonathan surge no meio da festa e Drácula tenta esconder a identidade do garoto, para que os outros monstros não descubram. O humano é fantasiado de "Primo da mão direita do Frank Stein". Enquanto isso, Jonathan e Mavis se apaixonam, ou como diz o filme, "rola um tchan" entre eles.
Puxa, no final falam tanto de Tchan que eu até enjoei. ¬¬
A parte para crianças foi os problemas que o humano passa lá dentro. Até Quasímodo aparece, aquele que é o corcunda de Notre-Dame, e que poucos conhecem por outra fonte que não seja o filme da Disney.
No final, há uma musiquinha, que você lembra da parte que dizem que o Drácula cantava antes da morte da esposa, porque ele canta um bocado, e até bem.
Nota, assisti o dublado. Talvez o legendado seja melhor, não sei. Assim que der, procuro.
Hotel Transylvania - Wikipédia
O filme é recomendado. Sophia no Kissus! :3