quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pensando...

Acho que penso muito. Até demais.
Gosto de conhecimento, tanto que às vezes eu junto o que aprendi e formo um história nova. Têm vezes que não dá certo, mas vale a pena tentar.
Muitas vezes, eu tenho vontade de morrer. Quando? Quando esqueço de algo que minha mãe me pediu. Eu me culpo tanto... E, a cada falha minha, essa vontade aumenta, a culpa aumenta... Se eu dissesse pra alguém o tamanho de minha baixa autoestima, essa pessoa ficaria chocada e me contaria mentiras, de o quanto sou maravilhosa.
Eu não me sinto maravilhosa. Eu me sentia especial quando pequena, mas hoje em dia me sinto um lixo. A morte parece uma tentação a cada vez que erro, mas resisto bravamente. Minha forma de resistir incomoda os outros. Leio o que gosto, ouço o que gosto e fala o que quero. Quase sem limites. Aí vem alguém que diz que estou fazendo errado novamente e eu caio novamente. Claro, depois levanto. Mas é muito difícil levantar sem ajuda, ainda mais quando o corpo, aparentemente, se curaria melhor se ficasse lá embaixo.
Quando caí pela primeira vez que me lembro, quase terminei de me levantar e fui jogada cruelmente na tristeza. Eu estava quase, mas me forçaram pra baixo novamente. É difícil se levantar quando alguém tenta se sentar em cima de você, impedindo que fique em pé.
Mas as pessoas não entendem porque, ou não passaram por isso, ou pelos diferentes fatores. Como o título de um livrinho que li na infância, "Coração que bate, sente". Só seu coração vai sentir sua dor exatamente como ela é. Apesar que eu consigo sentir melhor, com mais intensidade, a dor dos outros do que as outras pessoas aparentemente. Empatia aguçada, acho.
Realmente, eu penso demais.

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